A Comissão Europeia propôs nesta quinta-feira uma série de medidas para os países-membros com o objectivo de aumentar os índices de vacinação da UE e garantir o acesso às vacinas para todos os cidadãos europeus após os recentes surtos de sarampo “sem precedentes” e o ressurgimento de outras doenças que Bruxelas considera “evitáveis” se não fosse a “insuficiente cobertura” da população.
A proposta do Executivo comunitário centra-se em uma dezena de medidas, de entre as quais se destacam o estabelecimento de um sistema europeu de intercâmbio de informações entre países, que estabeleça um calendário de vacinação, até 2020, com doses e as idades comuns em todos os Estados-membros, a colocação em marcha de um cartão de vacinação comunitária e um arquivo virtual de dados sobre as existências e de necessidades de vacinas.
Além disso, os países devem desenvolver planos de vacinação a nível nacional ou regional, até 2020, com o fim de assegurar uma cobertura contra o sarampo em 95% como mínimo, implementar controles nos centros escolares e de trabalho e criar um sistema europeu de informação sobre a vacina que ofereça “provas objectivas, transparentes e actualizadas sobre as vantagens e a segurança das vacinas”.
“As deficiências de vacinação de um Estado-membro colocam em risco a saúde e a segurança dos cidadãos de toda a união EUROPEIA”, disse o comissário europeu de Saúde Vytenis Andriukaitis, já que “as doenças infecciosas não ficam confinadas às fronteiras nacionais”.
Para Andriukaitis “a vacinação é uma das medidas de saúde pública mais eficazes e eficientes, desenvolvidas no século XX. Como médico, acho que é desanimador ver que há crianças que morrem por não estar devidamente vacinados, pela relutância vacunarlos ou por escassez de vacinas”.
De acordo com o Centro Europeu para a Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), a incidência do sarampo continua a aumentar em vários países da UE. Entre março de 2017 e fevereiro de 2018 foram 14.813 novos casos de sarampo, através do Sistema Europeu de Vigilância, e 86% dos afetados não havia sido vacinado.
Os países-membros da UE debaterão a proposta de Bruxelas com o objetivo de que seja tomada antes do final de 2018 e entre em vigor imediatamente. Em seguida, a Comissão informará a cada três anos, sobre os progressos alcançados na aplicação das medidas propostas.
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